sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Don’t Eat Your Food, “Whaf” It

Sobremesas podem ser somente inaladas através de aparelho criado por laboratório francês


É claro que todos os sentidos são muito importantes na apreciação de um bom prato na Gastronomia, mas também podemos aceitar que o Paladar reinou quase que absoluto até então.
O grande problema da humanidade é que para apreciar tais maravilhas gastronômicas ingerimos muitas calorias que podem nos fazer engordar. Por isso estamos vivenciando a cada dia a Gastronomia Light ganhar espaço na mídia.
Pratos que antes eram apenas bonitos, passaram nos últimos anos a ganhar sabores mais agradáveis ao paladar.
Após muito tempo de Brillat Savarin ter se expressado no Fisiologia do Gosto que além do Paladar, o olfato também tem um papel importantíssimo aparece um aparelho que vai explorar o olfato como o ponto mais importante.
Foi anunciado no último dia que um laboratório francês de pesquisas na área gastronômica desenvolveu um aparelho que permite inalar sobremesas.
A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser aspirados com um canudo de vidro, evitando a ingestão de calorias.
O aparelho, chamado Le Whaf, é um recipiente redondo de vidro com uma torneira, como um filtro de água.


O inventor: O professor David Edwards acredita que a inalação de alimentos e bebidas é o futuro (Foto Daily Mail)


Inalação do sabor. Aparelho sendo usado. (Foto BBC)


O líquido é colocado no Whaf e uma "nuvem" se forma no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultrassom por cristais que se polarizam eletricamente ou se deformam em um campo elétrico.
Minúsculas partículas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando os vapores que podem ser inalada.
A máquina havia sido criada no final de 2009, para inalar três tipos de coquetéis, mas o projeto evoluiu e passou a incluir as sobremesas.
O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, que realiza projetos que misturam ciência, gastronomia e arte.
A máquina foi desenhada pelo designer culinário Marc Bretillot.
"Há centenas de anos, talvez milhares, nós passamos a comer cada vez menos durante as refeições, mas de maneira mais frequente", diz o professor de Harvard.
"O Whaf nos orienta em direção a um futuro no qual comer é tanto um ato efêmero quanto um ato essencial como o de respirar."
"Após as guerras, nós passamos de uma necessidade maior de comida ao oposto, hoje, de saber como comer menos. Nós queremos menos calorias, mas cada vez mais prazer e sensações. Nesse sentido, o Whaf parece ser uma das respostas possíveis", diz o designer culinário.
Até o momento, as sobremesas que podem ser inaladas no Whaf são tortas de limão e a tarte tatin, uma torta de maçã invertida, com a massa para cima, típico doce francês.
O uso do aparelho fez até surgir o verbo francês whafer para ilustrar a inalação do alimento que se transformou em vapor.
A previsão é de que o Whaf seja comercializado na França e possivelmente em outros países até o final deste ano. "A ideia é reduzir o tamanho do aparelho para facilitar o uso doméstico", diz o laboratório.

Bom, fica aí a dica. Vamos esperar isso chegar até nós e ver como funciona, pois como disse Savarin: "A descoberta de um prato novo é mais útil ao gênero humano do que o descobrimento de uma estrela".

Veja mais: http://www.dailymail.co.uk/femail/food/article-1350817/Le-Whaf-Now-theres-food-dont-eat-INHALE.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Estou lendo e recomendo.

Comecei uns meses atrás o blog fazendo a indicação de um livro que foi importante no desaflorar para a vontade de fazer o curso de Gastronomia, agora não paro mais de ler sobre a área. tem muita coisa por aí que... ai meu Deus! Porém acredito que quanto mais literatura tivermos melhor, devemos saber é selecionar o joio do trigo.
Numa dessas garimpagens, estava esperando o horário do meu ônibus pra Sorocaba na Barra Funda e resolvi dar uma olhadela numa livraria que tem por lá.
Acabei encontrando  um livro de Michel Roux - Receitas de Massas Doces e Salgadas. Comprei (salgadinho o preço!) e voltei pra casa lendo o mesmo.
Bom, me apaixonei pela forma como ele desenvolve o assunto. Não é um mero livrinho de receitas. Ele faz algumas poucas, mas importantes abordagens teóricas sobre o assunto e vai apresentando receitas muito boas.
Uma semana depois me ví na internet tentando descobrir quem era esse tal de Michel Roux.
Ele é um aclamado Chef Francês, que começou com seus 14 aninhos de idade e acabou sendo um premiado Chef internacional. Olha ele aí!
Até onde sei, traduzidos ja temos três livros da sua coleção publicados pela Larousse.
O Receitas de Massas doces e Salgadas que eu ja citei, o de Receitas de Molhos e o de Receitas com Ovos.
Todos os três apresentam a mesma temática e são ricos em detalhes.
Vale a pena dar uma espiada.
Sugestão se for comprar. Vasculhe na internet, pois o último de ovos eu comprei com uma diferença de quase 50% a menos que na livraria. E isso com o valor do frete incluso!




Espero que tenham gostado da dica.
Um abração e até a próxima.